De maneira mais básica, as startups podem ser definidas em um modelo com certas características que ajudam na definição de quais empresas se encaixam nesse ideal e quais não.
Primeiramente, o ponto inicial para cogitar a existência de uma startup é sua localização em fase de desenvolvimento, ou seja, ainda não conseguiu consolidar o seu modelo de negócios no mercado.
Em seguida, ela deve ter inovação, que é entendido como a habilidade de surgir com soluções criativas, únicas e que não sejam comuns para um certo empecilho.
Ela deve ver o mundo diferente e entregar produtos revolucionários ou criadores de novos mercados.
Um exemplo, uma gráfica de banners personalizados se depara com falta de material para produção.
Ao invés de cancelar todos os pedidos, ela surge com uma ideia nova e exclusiva de produção, como um novo material, garantindo o sentido de inovação.
Ademais, a empresa precisa ser escalável, conseguir se desenvolver sem ter que aumentar seus gastos na mesma proporção.
Isto é, ela precisa aumentar o seu faturamento seguindo um ritmo muito maior do que o que precisa pagar, com produção, aluguéis, funcionários, entre outros.
Por exemplo, uma empresa que disponibiliza imóvel comercial para alugar precisa ter a quantidade que gasta com matérias-primas e todo o processo de produção crescendo em uma velocidade e o retorno financeiro em uma muito maior para ter escalabilidade.
Por fim, essa empresa precisa ser flexível, que é ter a habilidade de se adaptar com rapidez, seja no âmbito interno ou externo.
Ela deve ser capaz de organizar todas as suas atividades de maneira dinâmica, aparecendo com decisões ágeis, não tendo medo de errar, arriscando-se nas possibilidades, adaptando-se aos pedidos no mercado e garantindo uma melhora constante do trabalho.
Por exemplo, uma
empresa de terceirização que teve sua sede danificada, mas encontrou formas de continuar a produção e se adequou a toda a demanda realizada, sem demorar, é considerada uma empresa com flexibilidade.
Existem diferentes maneiras de realizar o investimento nas startups, assim como o apoio financeiro para o seu desenvolvimento, como:
Para haver total compreensão de como aplicar cada um deles e quais as oportunidades que eles conseguem desencadear para uma startup, eles serão analisados separadamente.
Um dos tipos mais utilizados é o bootstrapping que se refere à criação de um negócio utilizando só o próprio dinheiro.
Isso acontece porque conseguir apoio financeiro externo pode ser uma ação um pouco difícil, uma vez que exige disposição para arriscar.
Nesse caso, é preciso iniciar com uma velocidade menor, realizando uma economia de recursos e mantendo foco em um modelo que consiga garantir retorno financeiro o mais rápido possível.
Em muitos casos, surge o auxílio do investidor-anjo, que é a pessoa investidora em projetos em fase inicial e com altas chances de crescimento, ou seja, as startups.
Esse ajudante irá aplicar parte de seu dinheiro e receberá uma participação minoritária da marca.
Dessa forma, fora o fato de fornecer capital usado para o desenvolvimento inicial da empresa, ele serve como um mentor para o gestor, pois fornece conselhos e conecta os empreendedores aos seus contatos de relacionamento.
É preciso destacar que esses investidores são profissionais no ramo e procuram investir o seu capital em ações que possuam o maior potencial lucrativo.
Portanto eles buscarão por diversas informações sobre a empresa e o gestor antes do aporte.
Isso significa que a decisão de negócio não será realizada com o primeiro contato, portanto, é preciso ter calma nesse momento.
Nesse contexto, ele procurará saber sobre o histórico profissional do empreendedor, a equipe de trabalho da empresa, mas acima de tudo o potencial dela.
Para isso, é importante mantê-lo informado durante toda essa etapa e enviar informações que demonstrem a capacidade de gestão e de desenvolvimento daquela empresa, tornando-a uma oportunidade de investimento.
Isto é, por exemplo, uma empresa de
escritórios compartilhados
precisa demonstrar de fato que é uma startup de qualidade, fazendo isso por meio da demonstração de ganhos financeiros e mostrando o trabalho como equipe de qualidade.
O terceiro modelo é o de crowdfunding, também conhecido como financiamento colaborativo.
Ele é realizado a partir de sites especializados em que a empresa disponibiliza aos clientes a chance de compra do produto antes de sua produção.
Sendo assim, uma empresa especializada em criação de domínio e endereço comercial virtual para outras marcas libera para seus consumidores a venda do serviço, para depois iniciar o processo de criação da página.
Dessa maneira, é possível realizar um teste da demanda do mercado, conhecer a viabilidade do negócio, e em caso de bons resultados, a empresa tem acesso ao capital necessário para o seu desenvolvimento de um jeito lucrativo e sustentável.
Como o seu nome sugere, o próprio público serve como os investidores para a criação dos produtos daquela empresa, gerando diversos benefícios de conhecimento e crescimento em geral.
O momento inicial para investimentos deve ser nas primeiras etapas de desenvolvimento das startups, uma vez que elas permitem um início de produção, antes de ter que passar por financiamentos ou empréstimos.
Esse investimento do momento, muitas vezes, é proveniente do próprio empreendedor ou dos seus familiares e amigos.
Em seguida, ela pode conseguir o apoio do anjo que é capaz de garantir uma sobrevivência mais completa para a construção do negócio.
Sendo assim, nos momentos iniciais, os investimentos servem não como garantia de sucesso, mas como uma forma de proporcionar um maior tempo de ação, permitindo que o caminho para o desenvolvimento consiga ser encontrado.
É essencial nesse momento, uma vez que se trata de uma situação crítica, com poucos retornos e altas dificuldades de formação de ideias embaladas para o sucesso.
Quando essas empresas já se desenvolveram um pouco mais, os investimentos surgem como uma maneira de assegurar a escalabilidade do negócio.
Assim, uma marca que criou um projeto arquitetônico para empresas inovador e ajudou 2000 clientes, desejará continuar atendendo cada vez mais delas, aumentando o número. Para isso, é necessário escalá-la.
Isso é, precisa-se aumentar a quantidade e qualidade de todo o serviço, o que, consequentemente, exige uma quantidade maior de dinheiro, exigindo a existência de um investimento maior na empresa para crescer de forma mais rápida.
Caso contrário, outras empresas terão a mesma ideia e alcançarão destaque antes da sua ou em casos de já estabelecidas, ficará mais difícil a competição com elas, pois elas serão capazes de melhorar os seus produtos.
Diferentemente do plano diretor participativo, em que existe um tipo para todos os lugares, no que se refere às startups, elas possuem diferentes planos e caminhos para, o que exige delas o investimento financeiro para a sua realização.
Além disso, mesmo que a empresa não precise de investimento naquele momento, é imprescindível consegui-lo, porque, quando a necessidade fica clara, já há risco de termos desfavoráveis com os aplicadores.
Isso porque, manter um bom relacionamento com os investidores antes de precisar de dinheiro fará com que eles apliquem capital e ajudem a melhorar a empresa sem um projeto específico.
Ademais, esse ganho adiantado permite que a empresa tenha uma margem de segurança e chance de sobrevivência se surgir qualquer tipo de imprevisto, permitindo que ela consiga agir rapidamente em situações de necessidade surpresas.
Por exemplo, uma startup teve uma diminuição da sua demanda em certa época do ano.
Ao possuir capital a mais, ela consegue pagar todas as suas necessidades e se organizar para não faltar dinheiro, sem prejudicar sua atividade.
Portanto, as startups são um conceito em ascensão no mercado e precisam ser consideradas como tal.
É preciso adquirir um conhecimento prévio sobre seus investimentos, visando a garantia do seu desenvolvimento e a qualidade dos serviços gerados.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog
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